09 a 13 de Julho - Punk // VampiroPassivo // AntónioSousaDias // UbiSunt

Quarta-feira, 9 de Julho, 21:30h

 
Gato Vadio Punk 
VJ Mutante com uma selecção de Videoclips Punk e Alternativos da Pesada

Mostra de Artefactos Punk
(CD´s, Vinil, K7´s e fanzines)
da década de '90

Quinta-feira, 10 de Julho, 21:30h

 
Apresentação de
O Vampiro Passivo 
Ghérasim Luca
 7nós

A apresentação contará com a presença do tradutor, Manuel Tavares Teles, do editor, Júlio do Carmo Gomes e também do Rui Manuel Amaral (no especial dedicado a outros autores romenos).

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Título Original - Le Vampire Passif
Autor - Ghérasim Luca
Tradução - Manuel Tavares Teles
Posfácio - Júlio do Carmo Gomes
Capa, Design e Paginação - Maja Marek
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O Vampiro Passivo é uma singular proposta em prosa de libertação da condição edipiana através de um processo de cabala literária onde um jogo sacrílego de desejos e vozes dissonantes são chamadas à liça de um mundo “onde tudo deve ser reinventado”.
Publicada originalmente nas Éditions de l'Oubli em 1945 (Bucareste), Le Vampire Passif é, por um lado, um eco do Primeiro Manifesto não­edipiano de Ghérasim Luca, hoje desaparecido, expressão reveladora de uma literatura revolucionária que persegue a “constelação espectral da superação humana”; e, por outro, traduz a busca fantasmática por Déline (o ente amado), no ténue limiar entre biografia e literatura, no limbo confessional do amor­ódio. A magia da prosa poética e a volúpia estilística – onde ressoa tanto a entrega magmática de Breton a Nadja quanto o voraz sussurro de Lautréamont – imprimem ao surreal fio narrativo uma tensão que entrelaça o leitor entre a sedução e a angústia.
Em suma, um texto refractário a classificações óbvias: o delírio como must surrealista mistura­s e com a precisão científica e a dissecação de acontecimentos; a psicanálise como método literário é incapaz de superar a força imagética da psicose; a proposta do jogo de “Objectos Objectivamente Oferecidos”, variante da função simbólica dos objectos em Salvador Dalí, no prólogo da obra, infesta de erotismo a troca libidinal e mística entre jogadores­ personagens e objectos, jogo inusitadamente ilustrado ao leitor com o registo fotográfico dos objectos oferecidos.

Sábado, 12 de Julho, 17:00h
 

ANTÓNIO DE SOUSA DIAS
[n. 1959] – É o compositor que se mostra na 4ª sessão das
Conversas com Compositores Portugueses Contemporâneos
 LUÍS ANTUNES PENA, anterior convidado das sessões, será agora o intermediário de uma conversa à volta da obra deste criador reconhecido pelo notável trabalho que desenvolve na composição electroacústica .

Compositor, artista multimédia e investigador, António de Sousa Dias nasceu em Lisboa, em 1959. Divide seu trabalho entre a criação, a pesquisa e o ensino. Doutorado em Musicologia (Paris 8), é autor de obras explorando diversas formações e géneros (instrumental, electroacústico e misto), bem como de música para filmes, documentários e animação. A performance e o teatro musical (enquanto autor, músico, e performer) também desempenham um papel importante no seu percurso.
As suas pesquisas no campo da criação musical e ambientes virtuais levaram-no ao desenvolvimento de ferramentas de assistência à concepção e construção de espaços musicais e audiovisuais navegáveis. Paralelamente, iniciou um trabalho de pesquisa na área da criação visual. É o autor da série Tonnetz (MNAC, Lisboa, 2011), de A Dama e o Unicórnio (poema de Maria Teresa Horta, TMSL / Temps d’Images / Dom Quixote, 2013) e co-autor de Natureza Morta | Stilleben de Susana de Sousa Dias (MNAC, Lisboa, 2010).
Actualmente coordena as Licenciaturas em Produção Multimédia Interactiva e em Design Sonoro no Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos (IPA) e é membro do CITAR (EA / Universidade Católica Portuguesa) dirigindo pesquisas no doutoramento em Ciência e Tecnologia das Artes.

Consulte: 
www.sousadias.com
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As sessões das Conversas são documentadas em video por BRUNO NACARATO.

 

Domingo, 13 de Julho

 

Aberto das 17h às 24h...

... refrescos, bolachas e dois dedos de conversa esperam por si!