21 a 25 de Abril - * NaCalha * PortugalReal * AntoninArtaud

 Quarta 20 de Abril, 18:00h  

Apresentação do livro Victorianas
com poesia de Marília Miranda Lopes
a cargo do Prof. José Melo.
 de 21 de Abril a 01 de Maio  

a grande parede vermelha da livraria estará habitada pela exposição no limite do concreto de Malu Ribeiro
inserida no projecto Na Calha promovido
por alunos de Belas Artes do Porto.


A inauguração será no dia 21 às 19:00h
Quinzenalmente a parede será renovada com novas exposições.      
 Quinta 21 de Abril, 21:30h  

Nas Quintas de Abril...
mostramos o Portugal Real,
sempre pelas 21:30 com ENTRADA LIVRE
O SANGUE
João César Monteiro, 1989, 1h35m


Morremos tanto pelo sangue que herdamos como pelo sangue que fizermos jorrar. É uma obscura consciência disso aquela a que este filme introduz, como se cada violação das regras ancestrais (em termos míticos e em termos de cinema) assumisse a terrível responsabilidade do parricídio, sabendo-o inelutável mas também fatal.
 Sábado 23 de Abril - 21:30h  

Conversas sobre o que a literatura pensa da vida
  Jorge Leandro Rosa prossegue o ciclo conversando com Nuno Pintoà volta dos escritos de Antonin Artaud com teatralização de ambos.
Antonin Artaud viveu 51 anos, a que há que subtrair 9 anos em asilos e hospitais psiquiátricos. Não sobra muito tempo para uma obra que já se aproxima dos trinta volumes. No entanto, a obra de Artaud não é uma obra como são as outras obras e, sobretudo, não foi escrita em condições e com os objectivos habituais das «obras literárias». Na verdade, os escritos de Artaud, por geniais que sejam, são discursos demasiado vivos, com demasiadas arestas e intuições monstruosas para que a relação que temos com eles possa ser confortável. A nossa sessão não pacificará o que Artaud quis em carne viva, o que não significa que esteja à altura do «malhar das forças» que Artaud nos traz. Mas algo da alegria selvagem, algo do grito, algo do ritual artaudiano subsistirá aqui. «Tenho o crânio espesso mas a alma lisa, um coração de matéria encalhada».